É capital e maior cidade da República da Irlanda. Localiza-se na costa oriental da ilha. Seu povo é animado e super educado. A noite é agitada todos os dias da semana e por mais que tudo feche relativamente cedo para nós brasileiros, ela também começa mais cedo. Os pubs na região do centro são os melhores. A cada esquina você ouve o som ao vivo de clássicos do rock e da música irlandesa. A cerveja vem em pints e são deliciosas. O ambiente num pub é sempre o mesmo. Animado, cantoria, cerveja e a conversa existe mas não tira o foco da música. A cidade é linda com igrejas, catedrais, castelos e parques maravilhoso. E sim, pode se fazer tudo a pé lá!
Um dos pontos turísticos mais visitados em Dublin é a Ponte Samuel Beckett, que tem a forma que imita uma harpa. Essa ponte une os lados norte e sul do rio Liffey, criando uma ligação entre as duas regiões.
Outra ponte, chamada Ha’Penny Bridge, muito famosa por sua história que remonta o ano de 1816, quando foi construída. Essa foi a primeira ponte da cidade dedicada somente aos pedestres, Antes de sua inauguração, a travessia entre as duas margens do rio somente podia ser feita por meio de um ferryboat.
Uma ponte que mudou as estruturas da cidade só poderia ter ganhado um nome importante: Liffey Bridge; mas o nome não pegou porque era necessário cobrir o ganho que existia com as balsas, logo para ir de um lado para o outro tinha de se pagar um pedágio…no valor de “half a penny”, “ha’penny” (tradução livre: meio centavo).
O valor do pedágio então rendeu o nome da ponte – Ha’Penny Bridge – que apesar de ter sofrido aumento para one penny and a half, deixou de ser uma passagem paga em 1919.
Essa ponte é um dos símbolos da cidade e é considerada a ponte mais romântica de Dublin, principalmente à noite, quando as suas três lâmpadas intermitentes produzem uma bela e acolhedora iluminação.
A charmosa Ha´Penny Bridge com uma das mais belas vistas para o Rio Liffey |
St. Patrick's Cathedral
Este símbolo da religiosidade irlandesa foi construído no século 5 e depois reformado pelos normandos 4 séculos mais tarde. No local, St. Patrick batizou os primeiros irlandeses cristãos. Belíssimo exemplo de arquitetura normanda. Parque lindo à sua volta para fazer um piquenique ou simplesmente apreciar a paisagem!
Galway:
Este símbolo da religiosidade irlandesa foi construído no século 5 e depois reformado pelos normandos 4 séculos mais tarde. No local, St. Patrick batizou os primeiros irlandeses cristãos. Belíssimo exemplo de arquitetura normanda. Parque lindo à sua volta para fazer um piquenique ou simplesmente apreciar a paisagem!
Galway:
O centrinho de Galway é charmosíssimo e relativamente perto de Dublin (aproximadamente 2h30 minutos de ônibus), você pode comprar passagens de ônibus, diretamente com o motorista, em Dublin. A viagem é tranquila e o ônibus é confortável. Chegando em Galway fomos direto para o Centro de Informações aos Turistas e de lá saímos com todas as dicas preciosas de passeios. Se quiser, pode comprar lá mesmo os pacotes dos passeios. Os atendentes são super simpáticos e brincalhões!
Dica: na hora de comprar seu ticket com o motorista compre o ida e volta, sai mais barato...
Galway é uma típica cidade irlandesa. Uma fiel representação do que é a Irlanda. Ponto central para conhecer aquela região da Irlanda onde as suas belas paisagens são reproduzidas nos filmes. Nela se encontram nada mais nada menos do que os Cliffs of Moher. Uma incrivel extensão de penhascos no litoral irlandês. A cena final daquele filme Casa Comigo foi feita lá, olha só....A vista é algo de tirar o fôlego!
Dica: foi em Galway que tive a experiência mais maluca em termos de condição climática. A cada, digamos, oito a dez minutos chove. Uma chuva que pega os turistas desavisados. Então é melhor se preparar: leve sempre um guarda-chuva na mochila ou então, seja prático e vista uma capa de chuva...Logo depois da chuva, o céu se abrirá num sol forte, alguns minutos depois, pode apostar, choverá novamente!
Ah, não terá jeito, o vento implacável de Galway irá desarrumar seu penteado, seja ele como for! Então, meninas, levem sempre um elástico e prendam as madeixas!
Perto de lá está Connemara, uma região linda e sim, aqui está um gostinho da Irlanda que vemos em filmes e lemos em livros. Campos verdes, castelos escondidos por montanhas e adornados por belos lagos. Mas claro que a cidade é também muito gostosa. Bem pequena, charmosa e cheia de pubs ela também é muito aconchegante e animada.
Abadia de Kylemore: originalmente um castelo da Era Vitoriana, esta abadia agora é a casa das freiras beneditinas na Irlanda. |
Cervejaria Guiness
A mais célebre das cervejarias irlandesas, que, como todas as outras tradicionais europeias, abriu um museu dentro da velha fábrica. Lá você vê a parafernália industrial envolvida no processo de produção da cerveja, incluindo ainda as peças publicitárias da Guinness durante os anos. Vale a pena! Ah, claro, vai poder degustar essa deliciosa cerveja!
Hospedagem:
Achamos uma B&B bem simpática em Galway - chamada Consilio - apesar de ser um pouquinho longe do centrinho, aproximadamente 10 minutos a pé. Veja avaliação no trip advisor. Não parece tanto, depois de um dia inteiro de passeio e debaixo de chuva e vento impiedoso, pode dar impressão de ser bem longe...a dona do B&B, dona Stella é simpatia em pessoa. Ela e o marido cuidam dos hóspedes com maior carinho do mundo! O café-da-manhã tradicional é amorosamente preparado por ele e servido por ela!
Veja se não é um spa de engorda!!! - hummmmm.....tentação!
Curiosidade: Anel de Claddagh
A história da origem do anel de claddagh começa com um jovem de Galway pelo nome de Richard Joyce deixando o seu verdadeiro amor em terras Irlandesas para fazer a sua fortuna nas Índias Ocidentais.
Conta que, enquanto navegava, seu navio foi capturado por um bando de piratas e ele foi vendido como escravo para um rei mouro.
Depois de muitos anos de serviço prestado para o rei, Richard aperfeiçoou a arte de fazer jóias, tornando-se um mestre artesão e ganhando o respeito e a admiração de seu mestre.
Quando o rei William III negociou a liberdade dos escravos em 1689, o mouro ofereceu a Richard a mão de sua filha e um belo dote. Mas Richard recusou pois o seu coração ainda estava na Irlanda.
Voltando a Galway, Richard descobriu que sua amada tinha permanecido fiel a ele durante todos aqueles anos. Em tributo a seu verdadeiro amor, ele criou o anel de Claddagh: as duas mãos representam a sua amizade. A coroa significa a sua lealdade. O coração simboliza o amor verdadeiro.
Richard encontrou sua amada e ofereceu o anel de Claddagh à ela, como seu anel de casamento. E os dois viveram felizes para sempre nunca mais se separaram novamente.
Esta lenda da história Claddagh é verdadeira na história da Irlanda. Sendo que os primeiros exemplares encontrados do anel de Claddagh, á cerca de 300 anos atrás, tem as iniciais de Richard Joyce. A maioria dos estudiosos e pessoas comuns acreditam que a lenda do Sr. Joyce é a verdadeira origem da história do anel de Claddagh.