Diário de Viagem: Chile - Parte 5

Dia 5 – Ilha de Chiloé – circuito das igrejas e arquitetura local

Fechamos este passeio com uma agência local chamada LS Travel. O dia amanheceu meio tímido e não nos pareceu tão convidativo assim...mesmo assim, estávamos animados para passear...como qualquer turista! Fomos de carro até Pargua para pegar a balsa que nos levará até a ilha, a travessia estava fria e molhada (chovia fino lá fora) mas conseguimos avistar um leão marinho que de vez enquando dava ar da graça fazendo alegria dos turistas!
Chegando na ilha fomos direto para Chacao e visitamos uma igreja bem antiga da época de 1710.


A pequena vila exibia umas casinhas bem coloridas, tipo verde-limão, rosa, etc...e umas lojinhas rústicas de artesanato.



Chuva e muito frio, não demoramos para chegar na próxima cidade Castro, que é a capital da Ilha. A igreja de Castro pintada de amarelo, rosa e roxa era toda de madeira por dentro e estava cheia de fiéis pois estava tendo uma missa, ou melhor, chegamos no finalzinho da missa!


Outra voltinha pela cidade e visitamos os parafitos, que são as parafitas, ou casas construídas na beira do mar em cima de palanques de madeira. Diferentemente do Brasil onde as parafitas são mais populares, as daqui são construções até que bem caprichadas. Tem hotéis, restaurantes, lojas, galeria de arte, cafés, comércio em geral de boa qualidade! Na verdade, a guia nos contou que os parafitos foram – originalmente – construídos pelos pescadores para guardarem a pesca e com o tempo foram se transformando em casas confortáveis e comércios bem estruturados!




Próxima cidade: Dalcahue. Paramos em frente a uma feira de artesanatos onde também havia uma Cocineria, como se fosse uma praça de alimentação de comidas típicas. Como era uma área de pescaria, sabíamos que comeríamos coisinhas gostosas por lá. Resolvemos encarar a confusão de gente e nos sentamos para saborear um delicioso caldillo de mariscos (caldinho de frutos-do-mar) e provamos um pão feito com amido de batata e gordura de manteiga recheado com carne de porco (o tal pão que a guia falou). O caldinho foi mais que aprovado, extremamente delicioso e cheio de mariscos!!!
 
 

 
 
De barriga cheia seguimos para a próxima cidade chamada Ancud. Aqui nosso único passeio foi no forte San Antonio, construído em 1770 e parcialmente devastado pelo terremoto em tsunami da década de 60. Alguns canhões ainda podem ser vistos e o interessante é que dois deles continham bala presa em seu interior!
 
 
 
No final do dia fiquei com aquela sensação de não valeu a pena pois tinha uma expectativa alta sobre a ilha de Chiloé que nos foi tão recomendada...se bem que tem dois passeios à ilha: 1ª) a visita aos pinguins e 2ª) visita das igrejas e arquitetura local. Como o tempo estava instável resolvemos escolher a segunda opção mas honestamente não achamos que valeu a pena...o valor da 2ª opção era 30.000 pesos chilenos, ou seja: R$150,00.